25 de fevereiro de 2013

Meia Escudero: "Fiquei feliz pela exibição, mas triste pela eliminação"

Escudero não é muito de falar. Basta uma pergunta para baixar a cabeça timidamente e responder no tradicional portunhol, sem muitas delongas. Porém, dentro de campo, só joga com a cabeça erguida e as palavras são substituídas pelas jogadas que já o faz a principal contratação do Leão na temporada.

Com a camisa 11, o próprio técnico Caio Júnior garante que ele será um dos candidatos a ídolo do Leão.

Para o argentino, a idolatria da galera ainda é algo ainda distante.

"As pessoas me reconhecem na rua, mas ainda não posso me considerar ídolo aqui, pois só fiz dois jogos. Tenho que trabalhar mais, pois não posso perder o ritmo. Isso que importa agora", declarou o meia-atacante.

Os dois jogos foram suficientes para saber que Escudero será uma peça fundamental no esquema do Leão. Atuando como um falso atacante, o atleta, que atuava como um terceiro volante no seu clube argentino, está gostando da nova posição.

Nos dois jogos contra o Ceará, foi bem. Fez um golaço na partida de ida. No Barradão, deu quatro assistências que não terminaram em gol por falta de pontaria dos colegas e teve um gol anulado.

"Eu posso jogar das duas maneiras. Estou gostando de atuar com a camisa 11. Fiquei feliz pela exibição, mas triste pela eliminação", completou.

Sobre a eliminação, Escudero, já com a cabeça fria, garante que não importa mais o que aconteceu.

"Confesso que nunca vi algo igual. Fomos provocados e prejudicados, mas não adianta mais reclamar. Como clube grande, devemos evitar isso novamente, pois prejudica o trabalho. Temos outras competições e precisamos pensar nelas agora", afirmou.

Caseiro - Tímido, seu principal amigo é o também argentino Maxi Bianccuchi. Ele garante que ainda não pisou na areia das praias de Salvador, pois está aguardando a chegada da família e seus filhos.

"Ainda nem comi o acarajé. Também preferi não brincar o carnaval. Quero conhecer Salvador com minha família, que deve chegar no próximo mês. Ai poderei explorar a cidade que tem fama de ser muito bonita".

Da cidade, o único problema é a temperatura.

"O verão é cruel aqui. Sofro com o calor, mas dizem que melhora no fim do verão. Tomara..." resumiu.

Com calor ou sem calor, o técnico Caio Júnior não abre mão do atleta. "Diferenciado. Mostrou, mesmo que em dois jogos, que será importante na nossa formação. Ele foi expulso no Nordestão e podemos não contar com ele no Baianão. Será uma enorme perda na nossa estreia, assim como Cajá", afirmou. Moral com o técnico, ele já tem. (Moysés Suzart / A TARDE)

Nenhum comentário:

Postar um comentário