Por que não fizeram isto antes?
Por Franciel Cruz
Nem bem o juiz apitou o fim do primeiro tempo do jogo entre Vitória x Cruzeiro e a Moça do Shortinho Gerasamba adentra o sacrossanto recinto onde eu rezava pelo bem do Vitória e do Brasil (o que dá na mesmo) trazendo na ponta da língua mais estatísticas do que as que Joel Santana rabisca na velha prancheta.
“Sêo Françuel, nesta etapa inicial o Leão fez cinco finalizações, sendo que as duas últimas, o chute de Eduardo (aquele que não é calculadora, mas veio para somar) e a cabeçada de Elkeson, foram extremamente perigosas. Então, eu lhe pergunto. O senhor, que é metido a cavalo do cão e professor de Deus, me diga porque aqueles sacanas não fizeram isso antes?”.
É óbvio que não existe uma resposta única para esta indagação da rebolativa e indigitada torcedora. Aliás, inexistem respostas simples e únicas para quase tudo na vida, porém não deixa de ser verdade que a mudança ocorreu também porque DEDINHO Cecílio começou a escutar a voz das arquibancadas, que exigia um time mais ofensivo fora de casa e a escalação de El Diablo Louro .
Pois muito bem.
Mutatis mutandis (recebam, fariseus, um latinismo na torácica) creio que tal equação se aplica para o Vitória de uma forma geral. A voz das arquibancadas precisa ser mais ouvida pelo clube. E um bom momento para lutarmos por tal democratização é agora, nas eleições que se aproximam. É esta a questão principal que deve ser posta neste momento crucial – não uma falsa dicotomia entre a atual e a antiga diretoria. É fundamental que saibamos que é preciso (e possível) avançarmos em prol destes princípios.
Aliás, eis aí a palavra-chave: princípios. Portanto, não podemos debater somente a partir dos (ilusórios) resultados em campo, mas sim de uma concepção geral do que queremos para NOSSO Clube. A questão é: queremos um clube centralizado, onde só temos o direito de espernear na arquibancada e olhe lá, ou desejamos um clube onde podemos interferir efetivamente em seu destino, tornando-o mais forte e respeitado?
Sobre esta questão, aliás, volto novamente ao exemplo gaúcho. E lembro que meus amigos dos pampas fizeram uma chapa independente em 2008 mesmo depois do Internacional ter faturado UM TÍTULO MUNDIAL. Afinal, como disse, para eles também, a questão não era a de ilusórios resultados em campo, mas sim de PRINCÍPIOS. E foram á luta e elegeram 23 conselheiros na ocasião. Hoje já são muito mais.
Então, é isso. Apesar de achar que esta diretoria é uma avanço em relação àqueloutra e que o atual presidente é, efetivamente, um cara sério e bem intencionado, creio que podemos e devemos propor uma chapa alternativa. Quem não concorda, beleza. Não estou falando apenas para os convertidos, não. Lancei o debate porque acho-o fundamental. E, sinceramente, fico bastante feliz que ele, o debate, ainda que incipiente, já tenha tocada tantos corações e mentes.
Afinal, não quero que ocorram retrocessos, inclusive no aspecto eleitoral e de participação da torcida, para que meus netos não tenham que fazer o doloroso questionamento: Por que vocês não lutaram, por que não isto fizemos antes?
Então, rebain de sacanas, o momento é agora. Vamos continuar o debate. Falar com amigos que são associados ao SMV, pensar em propostas sérias e viáveis, enfim participar ativamente da vida de NOSSO Clube. E, como diria bento XVI: Alea jacta est.
Por Franciel Cruz
Nem bem o juiz apitou o fim do primeiro tempo do jogo entre Vitória x Cruzeiro e a Moça do Shortinho Gerasamba adentra o sacrossanto recinto onde eu rezava pelo bem do Vitória e do Brasil (o que dá na mesmo) trazendo na ponta da língua mais estatísticas do que as que Joel Santana rabisca na velha prancheta.
“Sêo Françuel, nesta etapa inicial o Leão fez cinco finalizações, sendo que as duas últimas, o chute de Eduardo (aquele que não é calculadora, mas veio para somar) e a cabeçada de Elkeson, foram extremamente perigosas. Então, eu lhe pergunto. O senhor, que é metido a cavalo do cão e professor de Deus, me diga porque aqueles sacanas não fizeram isso antes?”.
É óbvio que não existe uma resposta única para esta indagação da rebolativa e indigitada torcedora. Aliás, inexistem respostas simples e únicas para quase tudo na vida, porém não deixa de ser verdade que a mudança ocorreu também porque DEDINHO Cecílio começou a escutar a voz das arquibancadas, que exigia um time mais ofensivo fora de casa e a escalação de El Diablo Louro .
Pois muito bem.
Mutatis mutandis (recebam, fariseus, um latinismo na torácica) creio que tal equação se aplica para o Vitória de uma forma geral. A voz das arquibancadas precisa ser mais ouvida pelo clube. E um bom momento para lutarmos por tal democratização é agora, nas eleições que se aproximam. É esta a questão principal que deve ser posta neste momento crucial – não uma falsa dicotomia entre a atual e a antiga diretoria. É fundamental que saibamos que é preciso (e possível) avançarmos em prol destes princípios.
Aliás, eis aí a palavra-chave: princípios. Portanto, não podemos debater somente a partir dos (ilusórios) resultados em campo, mas sim de uma concepção geral do que queremos para NOSSO Clube. A questão é: queremos um clube centralizado, onde só temos o direito de espernear na arquibancada e olhe lá, ou desejamos um clube onde podemos interferir efetivamente em seu destino, tornando-o mais forte e respeitado?
Sobre esta questão, aliás, volto novamente ao exemplo gaúcho. E lembro que meus amigos dos pampas fizeram uma chapa independente em 2008 mesmo depois do Internacional ter faturado UM TÍTULO MUNDIAL. Afinal, como disse, para eles também, a questão não era a de ilusórios resultados em campo, mas sim de PRINCÍPIOS. E foram á luta e elegeram 23 conselheiros na ocasião. Hoje já são muito mais.
Então, é isso. Apesar de achar que esta diretoria é uma avanço em relação àqueloutra e que o atual presidente é, efetivamente, um cara sério e bem intencionado, creio que podemos e devemos propor uma chapa alternativa. Quem não concorda, beleza. Não estou falando apenas para os convertidos, não. Lancei o debate porque acho-o fundamental. E, sinceramente, fico bastante feliz que ele, o debate, ainda que incipiente, já tenha tocada tantos corações e mentes.
Afinal, não quero que ocorram retrocessos, inclusive no aspecto eleitoral e de participação da torcida, para que meus netos não tenham que fazer o doloroso questionamento: Por que vocês não lutaram, por que não isto fizemos antes?
Então, rebain de sacanas, o momento é agora. Vamos continuar o debate. Falar com amigos que são associados ao SMV, pensar em propostas sérias e viáveis, enfim participar ativamente da vida de NOSSO Clube. E, como diria bento XVI: Alea jacta est.
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