25 de agosto de 2014

A arte do fazer acontecer. Por Antônio Rocha.

Olá amigos rubro-negros!

Dizem as boas e más línguas que “a sorte sempre acompanha os competentes”, assim como o contrário também é verdadeiro. Estamos vivendo no futebol profissional do ECVitória os nossos piores momentos. Este ano de 2014 da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo tem sido terrível para nós rubro-negros, valorosos torcedores do LEÃO DA BARRA.

Quando a gente pensa que está tudo ruim, eis que as coisas pioram. Quando a gente pensa que nada mais vai nos surpreender, eis que nos surpreendem negativamente. Quando a gente pensa que a nossa dignidade vai ser preservada, eis que a mandam ralo abaixo...

Quando dissemos, na semana passada, que, se não ganhamos da Chapecoense dentro do Barradão, íamos ganhar de quem, muitos me acharam pessimista. Eis que perdemos, pelo placar mínimo, nesse domingo (24/08), dentro da nossa casa, para a magnífica e extraordinária equipe do Figueirense-SC. Aí eu repito: Se não conseguimos nem empatar com o Figueirense dentro do Barradão, vamos ganhar de quem?

Hoje vocês vão ter um pouco de paciência comigo, pois tenho coisas a dizer sobre os acontecimentos da semana passada, quando perdemos, na quarta-feira (20/08), para o Coritiba por 2 X 0, oportunidade em que vimos um time sem alma, um time sem tática, um time sem vontade, um time sem sangue no olho, um time sem nada... O locutor que transmitia o jogo pela TV fechada classificou o time do ECV de “BUROCRÁTICO e de pouca inspiração”. Eu disse ontem para um amigo/conselheiro que a maioria das casas tem a cara do seu dono. A cara do time do ECV está feia e maltratada. Precisa de cirurgia, botox e outras coisas mais.

Fomos também surpreendidos pela volta de Ney Franco. Eu pensei com os meus botões: é muita falta de opção, é muita falta de vergonha, é muita falta de imaginação, é muita falta de dignidade, é muita falta de tudo... No mesmo ano, três meses depois de nos ter abandonado, quando o correto era ele já ter sido demitido há tempos, como fizeram agora com Jorginho, mais um bode expiratório, eis que volta o AFUNDADOR DA PÁTRIA, aquele que nos deu as piores alegrias (tristezas) do ano, perdendo tudo que disputou. Recomeçou bem: ontem já tivemos o aperitivo do que vamos passar neste final de ano. Que os Santos, Anjos, Serafins e Querubins digam amém e intercedam para que aconteça o contrário, pois a esperança é a última que morre.

Para fechar o caos da semana passada, saiu na imprensa e eu presenciei o disse me disse dos presidentes (do Conselho Diretor e Deliberativo) na reunião do Conselho Deliberativo. Lamentável!

Pois é amigos rubro-negros, a coisa tá preta. Deveria estar preta e vermelha, mas só está preta. E o pior é que não estamos vendo luz no fim do túnel. Vocês acham que Ney Franco vai resolver alguma coisa? Só milagre! Escudero e Juan voltaram ontem. Juan perdeu o pênalti e Escudero ainda está sem ritmo de jogo. Esperamos que eles e os outros façam alguma coisa para nos livrar do rebaixamento, pois esta é a grande meta deste ano. Se conseguirmos nos manter na primeira divisão, daremo-nos por satisfeitos, não é?

Com o resultado de ontem, assumimos a lanterna do campeonato com 29,4% de aproveitamento, com chances quase nulas de chegar ao G4 e quase sessenta por cento (59,4%) de probabilidade de ser rebaixado.

Mas “Sêo Minino” e essa tal “Arte do fazer acontecer” o que é mesmo? É a capacidade que um bom gestor tem de escolher bem a sua equipe, liderá-la de forma democrática, voltada para o cumprimento das metas planejadas, assim como fazê-lo de forma ordenada e metodizada. Já havíamos chamado a atenção para o assunto no nosso texto “O perfil de um bom gestor”, destacando essa “arte” e que um bom gestor é, antes de tudo, um fazedor de líderes, tornando sua equipe “interindependente”, harmonizada e competente. Quem não o faz, não o é.

Por exemplo: mais importante que apresentar números e análise de pesquisa, é apresentar o que fez e o que fará para alcançar os resultados desejados. Fazer análise do que está feito é para mentes limitadas, porém demonstrar o que fez e o que fará, assim como os ganhos obtidos e a obter, é para mentes brilhantes. A mediocridade não leva a lugar algum, a não ser repetir aquilo que já foi feito. É preciso renovar. É preciso ousar. É preciso inovar. É preciso aprender a ARTE DO FAZER ACONTECER. É preciso procurar ser UM BOM GESTOR.

VITÓRIA, VOCÊ É A SOMA DE TODOS NÓS!!!

Por: Antônio Rocha

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