O lateral-esquerdo Euller, atualmente no Vitória, sempre lutou pelo sonho de ser jogador de futebol. E conseguiu. Aos 18 anos, ele já integra o elenco profissional do rubro-negro baiano e foi convocado para a seleção brasileira Sub-20.
O início dessa história, contudo, foi sofrido e aconteceu há seis anos no Sertão da Paraíba.
O início dessa história, contudo, foi sofrido e aconteceu há seis anos no Sertão da Paraíba.
Nascido em São Paulo, mas criado desde os quatro anos na cidade de São José de Piranhas, a cerca de 500 km de João Pessoa, Euller é um menino de família humilde. Antes de alcançar voos mais altos, ele treinava em uma escolinha do professor Rondynele, no interior paraibano, sem muitas perspectivas de se tornar profissional.
O pontapé inicial de Euller foi no Juventude, de São José de Piranhas. Depois se transferiu para o Sambatuck, de Cajazeiras, também na Paraíba. E depois de muito aprendizado nos campinhos de terra do "Estado adotivo", apareceu uma oportunidade em Salvador.
Na época, sem dinheiro, Euller contou com a ajuda de amigos e familiares para não desperdiçar a oportunidade. Ele recebeu o convite de um amigo para fazer testes nas categorias de base do Bahia e começou a perseguir seu sonho.
- Meus pais deram uma ajuda. Meus amigos ajudaram. Outras pessoas da minha família também colaboraram. Eles foram o suporte para tudo isso. Sempre tive o sonho de ser jogador de futebol. Sempre soube do meu potencial e me dediquei para isso. Mas se não fossem eles eu não teria conseguido - afirmou Euller, que deixou para trás toda a sua família no interior da Paraíba para tentar a sorte em terras baianas.
Apesar de ter ido para tão longe de casa, o lateral-esquerdo conta que foi muito feliz no período em que viveu na Paraíba. Euller tem boas lembranças da casa em que morou e dos amigos que fez em São José de Piranhas.
- Eu morava em uma casa humilde com meus pais e eles ainda moram na Paraíba. Sempre que estou de férias eu volto para casa. Tenho ótimas lembranças. Fiz muitos amigos na cidade e até hoje tenho amizade com eles. Vou visitá-los sempre que estou no Estado.
Euller relembrou também o tempo que participou da Escolinha do Juventude de São José de Piranhas. O lateral estudava pela manhã e treinava com o professor Rondynele à tarde. Logo depois de começar a treinar, o jogador ainda menino chamou a atenção de um técnico da cidade de Cajazeiras e passou a treinar com ele.
- Os treinos da escolinha eram sempre à tarde, porque nós tínhamos aula pela manhã. Não me lembro quantos, mas sei que os treinos não eram todos os dias da semana. Só sei que me saí bem e fui treinar com o técnico Judimaci Ricart em Cajazeiras. Quando eu estava com 14 anos um amigo me indicou para fazer um teste no Bahia.
O início da carreira foi duro para o jogador. Logo após sua chegada no Bahia, Euller teve que se acostumar a viver longe da família e dos amigos. Atualmente, o atleta encara esses momentos de solidão como aprendizado.
- Vivi muito tempo sozinho. Mas tudo isso foi muito bom para minha vida. Tudo serve como aprendizado - resumiu.
Apesar de tantas dificuldades, Euller foi aprovado no teste do Bahia. Passou dois anos e meio nas categorias de base do Tricolor, mas acabou deixando o clube. O sonho de seguir carreira não acabava naquele momento. O Vitória abriu as portas.
Após ingressar nas categorias de base do Vitória no ano passado, o lateral-esquerdo teve uma oportunidade em 2013: ingressou no time profissional com o técnico Caio Júnior, que já deixou o clube. E mesmo com a saída do treinador, Euller agradece demais pela chance e espera voltar a trabalhar um dia com o treinador que lhe deu a primeiro oportunidade na equipe principal do Leão.
Com a chegada do também lateral-esquerdo Juan, que teve passagens por Fluminense, São Paulo e Flamengo, Euller perdeu um pouco de espaço. Mas segue no time profissional e quer dar continuidade ao trabalho que começou a ser feito nas categorias de base do Vitória.
- Quero permanecer fazendo o que fazia antes: dar seguimento ao trabalho. Agora com Ney Franco, espero lutar para ganhar o meu espaço aos poucos - finalizou. (Lucas Barros / GloboEsporte)
O pontapé inicial de Euller foi no Juventude, de São José de Piranhas. Depois se transferiu para o Sambatuck, de Cajazeiras, também na Paraíba. E depois de muito aprendizado nos campinhos de terra do "Estado adotivo", apareceu uma oportunidade em Salvador.
Na época, sem dinheiro, Euller contou com a ajuda de amigos e familiares para não desperdiçar a oportunidade. Ele recebeu o convite de um amigo para fazer testes nas categorias de base do Bahia e começou a perseguir seu sonho.
- Meus pais deram uma ajuda. Meus amigos ajudaram. Outras pessoas da minha família também colaboraram. Eles foram o suporte para tudo isso. Sempre tive o sonho de ser jogador de futebol. Sempre soube do meu potencial e me dediquei para isso. Mas se não fossem eles eu não teria conseguido - afirmou Euller, que deixou para trás toda a sua família no interior da Paraíba para tentar a sorte em terras baianas.
Apesar de ter ido para tão longe de casa, o lateral-esquerdo conta que foi muito feliz no período em que viveu na Paraíba. Euller tem boas lembranças da casa em que morou e dos amigos que fez em São José de Piranhas.
- Eu morava em uma casa humilde com meus pais e eles ainda moram na Paraíba. Sempre que estou de férias eu volto para casa. Tenho ótimas lembranças. Fiz muitos amigos na cidade e até hoje tenho amizade com eles. Vou visitá-los sempre que estou no Estado.
Euller relembrou também o tempo que participou da Escolinha do Juventude de São José de Piranhas. O lateral estudava pela manhã e treinava com o professor Rondynele à tarde. Logo depois de começar a treinar, o jogador ainda menino chamou a atenção de um técnico da cidade de Cajazeiras e passou a treinar com ele.
- Os treinos da escolinha eram sempre à tarde, porque nós tínhamos aula pela manhã. Não me lembro quantos, mas sei que os treinos não eram todos os dias da semana. Só sei que me saí bem e fui treinar com o técnico Judimaci Ricart em Cajazeiras. Quando eu estava com 14 anos um amigo me indicou para fazer um teste no Bahia.
O início da carreira foi duro para o jogador. Logo após sua chegada no Bahia, Euller teve que se acostumar a viver longe da família e dos amigos. Atualmente, o atleta encara esses momentos de solidão como aprendizado.
- Vivi muito tempo sozinho. Mas tudo isso foi muito bom para minha vida. Tudo serve como aprendizado - resumiu.
Apesar de tantas dificuldades, Euller foi aprovado no teste do Bahia. Passou dois anos e meio nas categorias de base do Tricolor, mas acabou deixando o clube. O sonho de seguir carreira não acabava naquele momento. O Vitória abriu as portas.
Após ingressar nas categorias de base do Vitória no ano passado, o lateral-esquerdo teve uma oportunidade em 2013: ingressou no time profissional com o técnico Caio Júnior, que já deixou o clube. E mesmo com a saída do treinador, Euller agradece demais pela chance e espera voltar a trabalhar um dia com o treinador que lhe deu a primeiro oportunidade na equipe principal do Leão.
Com a chegada do também lateral-esquerdo Juan, que teve passagens por Fluminense, São Paulo e Flamengo, Euller perdeu um pouco de espaço. Mas segue no time profissional e quer dar continuidade ao trabalho que começou a ser feito nas categorias de base do Vitória.
- Quero permanecer fazendo o que fazia antes: dar seguimento ao trabalho. Agora com Ney Franco, espero lutar para ganhar o meu espaço aos poucos - finalizou. (Lucas Barros / GloboEsporte)
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