29 de junho de 2013

Presidente do Botafogo-RJ reconhece débito com o Vitória mas se defende no caso de Dankler

Na última semana, o Botafogo se viu envolvido em uma pequena crise de relacionamento com o Vitória.

O clube carioca havia assinado um pré-contrato com o zagueiro Dankler, de 21 anos, e já anunciou a sua chegada para depois do dia 14 de julho, quando termina seu atual vínculo com o clube baiano.

A ferida se abriu e o Vitória voltou a reclamar do não pagamento de R$ 800 mil referentes a uma parcela da negociação de Elkeson. O Botafogo reconhece que está em débito, mas Maurício Assumpção tratou o caso Dankler como algo normal.

- Não conheço esse diretor do Vitória (Epifânio Carneiro), as o Alexi (Portela, presidente do clube) tem o direito de ficar chaetado com o Botafogo. Mas são duas situações. Devemos o valor do Elkerson e entramos em contato com o departamento jurídico do Vitória para fazer uma composição e podemos até incluir jogadores nessa negociação. Mas com relação ao Dankler, o Botafogo fez o que a lei permitia - afirmou Maurício.

Dankler está sem jogar no Vitória desde a Série B do ano passado justamente pela confusa negociação para renovação de seu contrato com o clube baiano, que acabou não acontecendo. Maurício lembrou a perda de Joílson para o São Paulo em 2007, quando o Botafogo também ficou de mãos atadas.

- Foi a mesma coisa. Ele assinou um pré-contrato com o São Paulo e a gente estava na disputa pela primeira colocação do Campeonato Brasileiro com o próprio São Paulo. O Botafogo não poderia fazer nada para impedir - explicou Maurício.

O fato já aconteceu outras vezes a favor do Botafogo. Lodeiro deixou o Ajax em fim de contrato para defender o clube, Lima também assinou um pré-contrato no começo do ano passado, deixando o Internacional em julho. O mapeamento do mercado continua em busca de nomes que possam reforçar o grupo desta forma.

- Posso dizer que o mercado tem procurado mais o Botafogo do que o Botafogo tem procurado o mercado. Mas temos um mapeamento, sabemos quem tem contrato longo ou curto. Isso tem acontecido na base também, inclusive com parcerias em clubes do Rio. Já aconteceu também com Cruzeiro, Grêmio, Internacional e outros - disse Maurício.

O dirigente garantiu que essa situação é bem diferente da que levou os clubes a boicotarem competições de categorias de base para as quais o São Paulo está convidado. A acusação era de que havia um aliciamento a jogadores antes da assinatura do primeiro contrato.

- Existe um acordo e punições foram impostas a Atlético-PR e São Paulo por quebrarem esse acordo. Isso se refere a jogadores que romperam os contratos de forma unilateral ou não tinham contratos - comentou Maurício. (Thales Soares / GloboEsporte)

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