7 de maio de 2013

[BAVI - 12/05/13] Meia Maxi Biancucchi: "Essa final vai ser muito dura"

Não é só por ser argentino que Maxi se difere da maioria dos jogadores rubro-negros. Único do elenco adepto da pochete, usada no ombro em vez da cintura, o baixinho tem um estilo peculiar também em campo.

Ele é diferente dos demais. Joga muito em piques”, define o técnico Caio Júnior. Daí vem a explicação do comandante para ter substituído o atacante em 10 dos 13 jogos que ele fez como titular - Maxi estreou no 2º tempo da partida contra o Ceará, em Fortaleza, pela Copa do Nordeste.

Biancucchi sai de campo quase sempre na faixa dos 15, 20 minutos do 2º tempo e os substitutos habituais são Vander ou Marquinhos. Situação que mudou um pouco na derrota por 2x0 para a Juazeirense, domingo, quando o Leão se garantiu na final do estadual.

Maxi nem voltou para os 45 minutos finais. “Às vezes não tô com a bola, mas tô correndo também...”, ri. “É o que o treinador está me pedindo. Tento fazer o que ele quer. Caio acha que precisa mais de mim completo, até onde eu aguentar nos meus 100%”, define o camisa 7, num papo na área de lazer do Grande Hotel de Juazeiro, antes do embarque para Salvador.

Na base da obediência tática, Maxi chega à final do Baiano como uma das principais peças rubro-negras na corrida pelo 27º título estadual. Presente em todos os 10 jogos da equipe no Campeonato Baiano, é o artilheiro do time ao lado de Nicácio, com quatro gols, e também o líder de assistências - quatro passes para gol.

O desempenho surpreende o próprio jogador. “Lógico que tudo está acontecendo muito mais rápido do que eu imaginava. Mas preciso melhorar. Essa final vai ser muito dura”, diz o argentino de 1,64m que já acordou projetando o primeiro jogo da final, domingo, na Fonte Nova.

Lembrança - Ba-Vi na Arena é assunto que só traz boas recordações ao primo do craque Lionel Messi. Na inauguração da Fonte Nova, goleada por 5x1 e golaço de cobertura. No segundo clássico, vencido por 2x1, passe de calcanhar para Mansur fazer o gol da vitória. Uma confiança a mais para a decisão? Nada disso. “Foi bom para o momento, mas agora é diferente. Não adianta falar. Tem que ir lá, ganhar o jogo e depois vou falar se estamos com cara de campeão”, decreta, já se acostumando aos clássicos com a camisa rubro-negra.

De bem com os números e cheio de moral com o professor, apesar das constantes substituições, Maxi garante que não é só jogador de primeiro tempo. “Eu sempre completei minhas partidas. É uma decisão do treinador. Acredito que posso acabar os jogos tranquilamente. Mas não tô preocupado com isso. O foco é o Ba-Vi”, garante o argentino mais brasileiro do elenco, sempre ansioso pelo próximo clássico. (Angelo Paz / iBahia)

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