O esqueleto rubro-negro está mais ou menos formado. Fora a zaga e os dois volantes, Cajá tem a companhia de Escudero, que costuma segurar a meia esquerda. Maxi faz papel semelhante pelo outro lado, porém mais adiantado. E centralizado na frente, o centroavante, papel atual de Dinei. Cada um, lógico, entra em campo com sua função. E para surpresa de muitos, na cabeça de Caio Júnior, o melhor no quesito leitura de jogo é o argentino Escudero, que muitas vezes passa despercebido ao olhar do grande público.
"Primeiro que é muito inteligente. Talvez por sua formação de base na Argentina, ele tem muito mais noção de posicionamento. O principal dele: quando o time tem a bola, se apresenta corretamente pro jogo. Sabe se posicionar pra dar opção de passe. Sem a bola sempre sabe a recomposição correta e também o momento de dar pressão à bola", elogia o treinador, que na coletiva após a goleada sobre o Mixto, quarta, cravou Escudero como o jogador mais tático da equipe.
Esta análise explica o fato do argentino praticamente não ser substituído quando entra em campo. Presente nos últimos nove jogos da equipe, só saiu na estreia, na vitória de 2x0 sobre o Ceará, em Fortaleza, pela Copa do Nordeste. Naquela partida, ele fez o primeiro dos seus três gols com a camisa do Vitória até então.
Suporte - A outra função de Escudero é dar suporte a Mansur, muito criticado na lateral esquerda. Por isso, Caio Júnior não vê como deficiência o fato do canhoto se ausentar muitas vezes no ataque.
"Escudero não é para entrar na área. Ele pode jogar pela direita, pela esquerda e por dentro", entende o técnico. Mas quando ele fecha como um falso atacante, o Vitória ganha uma arma ofensiva. Assim o argentino marcou o último gol da goleada de 5x1 no Ba-Vi e na estreia, diante do Ceará. Fica a dica para o duelo deste domingo (21) contra o Juazeiro, às 16h, no Barradão. Ele, lógico, vai pro jogo. (iBahia / Foto: Arisson Marinho)
Esta análise explica o fato do argentino praticamente não ser substituído quando entra em campo. Presente nos últimos nove jogos da equipe, só saiu na estreia, na vitória de 2x0 sobre o Ceará, em Fortaleza, pela Copa do Nordeste. Naquela partida, ele fez o primeiro dos seus três gols com a camisa do Vitória até então.
Suporte - A outra função de Escudero é dar suporte a Mansur, muito criticado na lateral esquerda. Por isso, Caio Júnior não vê como deficiência o fato do canhoto se ausentar muitas vezes no ataque.
"Escudero não é para entrar na área. Ele pode jogar pela direita, pela esquerda e por dentro", entende o técnico. Mas quando ele fecha como um falso atacante, o Vitória ganha uma arma ofensiva. Assim o argentino marcou o último gol da goleada de 5x1 no Ba-Vi e na estreia, diante do Ceará. Fica a dica para o duelo deste domingo (21) contra o Juazeiro, às 16h, no Barradão. Ele, lógico, vai pro jogo. (iBahia / Foto: Arisson Marinho)
A despeito da goleada imposta ao Bahia, na Arena Fonte Nova, quando o Vitória fez a sua melhor exibição esse ano, a verdade é que Caio Junior não disse ainda a que veio. Não conseguiu dar um padrão de jogo a equipe. Com o plantel caro e qualificado, as derrotas para os inexpressivos Botafogo, Mixto e Juazeiro são inadmissíveis. A falta de oportunidades na equipe para atletas Lucio Maranhão e Cáceres, são inexplicáveis. O primeiro se destacou no ASA, sendo um dos maiores goleadores do Brasil no ano passado. O segundo foi destaque também, no ano passado, pela Seleção do Paraguai. Como esses dois jogadores não conseguem jogar ou serem titulares com Caio Junior? Há algo errado nisso.
ResponderExcluirClodoaldo nunca se destacava nos treinos, mas fazia excelentes exibições no Santos e na Seleção Brasileira. Cáceres fez uma excelente exibição contra o Ceará, em Fortaleza, pela Copa do Nordeste, mas parece que o treinador do Vitória prioriza os leões de treino.
Temos, provavelmente, a zaga mais fraca entre os times da serie A. Mas isso só ficará evidente quando o Brasileirão começar e as derrotas surgirem. Até lá a diretoria do Vitória e Caio Junior estarão dormindo em berço esplêndido, se enganando com Gabriel Paulista, Vitor Ramos, Mansur, Fabrício e David Braz. Quem viver verá.
Enquanto Rômulo, do Bahia de Feira, dá um show de futebol, com belos gols, o Vitória ignora o atleta e vai atrás do desconhecido Jean Carlos, do Ferroviário do Ceará. Essa miopia de Alex Portela e Raimundo Queiroz, em relação aos jogadores da terra, é inadmissível.
Passam os anos, mas a Diretoria do Vitória comete os mesmos erros. Até quando isso vai continuar?
Emerson Portela