29 de março de 2013

Meia Maxi Biancucchi: "Já me adaptei à cidade, ao grupo, ao clube"

Maxi Biancucchi se vira muito bem com o português e adora um bate-papo com os colegas. Por outro lado, não curte dar entrevista, até por receio de críticas quanto a sua pronúncia.

Para o argentino, aparecer em capa de jornal, só quando faz gol ou vai bem nos jogos. E como sua bola anda valorizada no Vitória, ele quebrou o silêncio que já durava desde sua apresentação, 17 de janeiro.

Sem a presença das câmeras de TV, Biancucchi ficou à vontade e revelou estar se sentindo em casa na Toca. “Tá tudo legal. Já me adaptei à cidade, ao grupo, ao clube. Muito adaptado mesmo. Estou contente por isso. Estou melhor, me sentindo bem e isso reflete em campo”, comentou o camisa 7, autor da assistência pro gol de Nicácio no triunfo por 1x0 sobre o Juazeiro, domingo. Até aqui, três jogos e um gol.

Outro assunto que o gringo faz questão de mencionar é a sua evolução após a saída do Flamengo, onde fez sete gols em 69 jogos, entre 2007 e 2009.

Na minha passagem pelo Flamengo, eu tava muito novo. Foi minha primeira saída do país. Eu estou mais experiente. Com uma filha, mulher, minha vida está em outra etapa. Estou mais feliz que naquela época, não pelo clube, mas pela situação familiar. Tudo isso influi para você se adaptar e fazer melhores jogos”, garante o atacante de 28 anos.

Rodou
Após sair do Brasil, Maxi passou pelo Cruz Azul, do México, e teve destaque no Olímpia, do Paraguai. “No México, conheci diferentes táticas, diferentes estilos de jogo. O Olímpia pra mim também é um clube que gosto muito. Lá, joguei Libertadores, Sul-Americana, então você vai tomando outro tipo de competência”, analisa.

Da Libertadores para o Baiano, Biancucchi não vê diferença de motivação. “O que varia é o estilo de jogo, estádio, viagem longa... Aqui também tem viagem longa hein? Achei que era mais perto (risos). Mas estamos no caminho certo. Isso é importante”, garante.

Após todas essas declarações em português, o hermano destacou o bem que te faz a convivência com Escudero e Cáceres. “Quando estamos juntos, é só brincadeira. Às vezes, você acorda e o português ainda tá preso e você dá uma relaxada no espanhol”. (Angelo Paz / iBahia)

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