27 de janeiro de 2013

Secretário propõe penalidades severas para crimes de racismo nas Copas

Modalidade esportiva mais praticada no mundo, o futebol envolve cerca de 270 milhões de pessoas. Presente tanto em países pobres como em países desenvolvidos, já se tornou o mais popular dos desportos.

Apesar de promover o encontro de culturas, com trocas de experiências e costumes entre as diversas nações praticantes, o futebol vem convivendo nos últimos anos com um problema que pode manchar a imagem do esporte: o racismo.

Seja dentro de campo, ou vindas das arquibancadas, palavras de discriminação ganharam espaço onde imperavam apenas a alegria, a emoção. Por isso, autoridades políticas e do Esporte se movimentam para conter crescimento dessa prática indevida.

Para a Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo 2014, os jogadores que cometerem atos racistas poderão ser proibidos de entrar em campo durante as competições. Além disso, suas Seleções poderão sofrer sanções administrativas.

A proposta foi apresentada pelo secretário das Relações Internacionais da Bahia, Fernando Schmidt, durante reunião na última terça-feira (22), no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

O encontro, que foi presidido pelo representante da Secretaria Geral Ibero-Americana, German Garcia, e contou com a presença da ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, de embaixadores dos países ibero-americanos e representantes de diversos organismos internacionais, defendeu também um aumento de penalidades mais severas para o atleta que cometer o ato criminoso. Atualmente, só existem multas para estes casos.

Joseph Blatter – Incomodado com a relação criada entre o futebol e o racismo, o presidente da entidade máxima do futebol internacional (FIFA), Joseph Blatter, também prometeu agir contra as discriminações. Segundo o dirigente, as Federações e Confederações de futebol, sobretudo nos comitês disciplinares, devem ser mais rígidas nas ocorrências destes casos.

Não basta multar, é necessário que a equipe sofra com a perda de pontos na competição estendendo-se até o rebaixamento, porque finalmente o clube seria responsável pelos seus espectadores” ratifica.

As sugestões de combate ao racismo serão discutidas no próximo comitê da FIFA, daqui a três semanas, em Zurik, na Suíça.

Defensora da harmonia entre os envolvidos no futebol sejam eles atletas, dirigentes ou torcedores, a Federação Bahiana de Futebol (FBF) defende a igualdade racial nos estádios. A entidade apoia qualquer tipo de proposta de combate ao racismo no esporte. (FBF)

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