16 de março de 2012

Resenha sobre a peleja sãodomingueira: atrasada, mas oportuna. Por Franciel Cruz.

Ontem, também conhecido como dia 15, quinta-feira, milhares de ouvintes (na verdade, três) prostraram-se em vigília na frente desta intimorata emissora para ouvir a mais esperada, abalizada, vilipendiada e aliterada resenha do Norte e Nordeste de Amaralina.

O povo, sedento, aguardava as roucas prosopopeias, que salvam e libertam, tão ansiosamente quanto a cidade de salvador espera o fim da atual gestão.

Porém, por conta de umas doses extras de canjebrina e outras substâncias não recomendadas pela Carta Magna, acabei me conduzindo pelo escorregadio terreno da negligência. E silenciei – não sobre o atual alcaide, que este num merece nem minha vaia, mas sim diante da importante peleja contra o São Domingos, que influenciou e ainda vai influenciar muito nos destinos do País e do Vitória (o que dá no mesmo) na briosa Copa do Brasil.

O fato, amigos de infortúnios, é que foi uma partida memorável, histórica (ok, ok, parei…). Recomeçando. O fato, amigos de infortúnios, é que o jogo foi muito do meeiro. E não deveria nem ser objeto de qualquer análise. Só saio de meus cuidados e de minha ancestral ressaca para falar sobre a referida disputa porque dela poderemos tirar lições para a batalha do próximo domingo.

A primeira, e mais importante de todas, é que não se pode dar gosto ao cão. Se aparece a possibilidade de liquidar a fatura, que se liquide logo. Nada de adiar a alegria. É verdade que não chegou a existir sofrimento propriamente dito na partida contra o São Domingos – até porque a agremiação sergipana é mais generosa do que o santo que lhe empresta o nome e não faz mal a seu ninguém. Porém, se fosse um adversário mais qualificado, sei lá, a seleção de Itapetinga, por exemplo, poderíamos agora estar lamentando mais uma eliminação no Santuário.

Outra lição fundamental é que não se pode admitir firulas em jogos decisivos, mesmo que contra time fracos. O que Índio fez na quarta-feira deveria ser passível de uma surra de Pau Brasil. Que disgrama é aquela de ficar dando toquinho e olhando para o lado, porra? Já imaginou se um zagueiro perde a paciência e desce-lhe a ripa? Poderíamos perder uma flecha importante por causa de um deslumbre, uma vontade pueril de aparecer para a torcida que o idolatra. Deixe para presepar e brocar as sardinhas, que é sua especialidade.

Por falar em especialidade, encerro esta homilia repetindo que a minha continua sendo a seguinte: Apoiar o time durante os noventa e as prorrogações e fiscalizar a diretoria, cobrando e exigindo novos e democráticos tempos em NOSSO Clube.

Então, é isso, galera. Nada de vacilos, nem dentro nem fora das quatro linhas – até porque quem come agá é Dona Otília, de Cafarnaum, que escreve Otel assim, começando com ó.

Amém.

Por: Franciel Cruz (@ingresia)

P.S Soube de fontes fidedignas que as sardinhas estão extremamente tristes com o retorno de tiririca júnior – e não exatamente porque são apreciadores da democracia, mas sim porque com a volta à (a)normalidade, eles não terão mais desculpas quando a madeira gemer no domingo.

Um comentário:

  1. Também fazendo ameaças pelas emissoras de rádios,
    é temeroso não revogar essa medida judicial, a vida é mais importante, o juiz foi sábio nesse ponto até livrou o time ser expurgado do hotel por falta de pagamento além de outras pendengas.
    Vamos deixar que eles lavem as suas roupa sujas,
    mesmo porque o importante é o nosso rubro negro e
    vamos cacetear esses descamisados.
    Viva o Leão ! .........

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