16 de março de 2012

[EC Vitória] Responsabilidade administrativa. Por Maurício Naiberg.

No futebol, a bola tem que entrar. Isso é algo que não tem como fugir. Não adianta ter uma estrutura grande, pagamentos em dia - obrigação de todas as empresas - e uma saúde financeira regular, se a redonda não estufar as redes.

Hoje no Brasil, há uma grande dificuldade em assimilar que um clube é somente o time de futebol. Não é mesmo.

Vejo algumas agremiações cheias de dívidas, problemas fiscais e estruturais, pois só pensam nas quatro linhas. Um equívoco absurdo. Em uma gestão séria, o que vale, além de títulos em campeonatos, é a certeza de que os funcionários que ajudam a tocar o barco diariamente estão satisfeitos, já que esses vivenciam todas as glórias e tristezas de perto, assim como a torcida.

Escrevi dois parágrafos de texto para sintetizar a satisfação que fiquei ao participar da reunião do Conselho Deliberativo do Vitória na última segunda-feira. Vi que, mesmo com os recentes insucessos da equipe profissional de futebol nos últimos anos, as coisas caminham para o crescimento. Sem nenhuma demagogia, falando como jornalista e crítico mesmo, houve uma transparência no que foi mostrado e todos os conselheiros, sejam da oposição ou não, elogiaram a postura da atual diretoria neste ponto.

Hoje o Esporte Clube Vitória passa por uma das melhores fases financeiras da sua história. Outrora endividado na praça, sem crédito, desacreditado, o clube agora tem respaldo para assumir empréstimos e quitá-los sem grandes dificuldades. Essa parte fica um pouco escondida do torcedor, até porque este quer ver mesmo é a volta olímpica ao final de toda competição.

Um conselheiro, em determinado momento da reunião, se levantou e fez uma sugestão para a diretoria: levar os antigos dirigentes, que tanto reclamam pelos quatro cantos do mundo, à esse encontro, para ver como está o Vitória internamente. Concordo plenamente, até porque, tem ex-diretor do clube que parece não saber que seu tempo passou.

Esse lado do clube é muito bom, mas o Vitória não pode passar dois anos na segunda divisão. Sei que tudo isso que falei anterimente sobre o lado administrativo, não adianta muito se o futebol - principal atividade do clube - não tiver bons resultados. Na verdade, isso perde a importância, como vem acontecendo, por sinal, e fica em segundo plano. Por isso é preciso agir rápido para mudar esse quadro desfavorável.

Espero e torço para que essa competência da administração financeira seja copiada para todos os esportes do clube, não somente o futebol, porque o rubro-negro quer ganhar até torneio de palitinho!

Por: Maurício Naiberg

3 comentários:

  1. Gosto muito das suas crônicas Maurício
    sempre aberto e verdadeiro para os torcedores!!

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  2. Já que vc falou isso Mauricio, manda o Presidente abrir as portas do Clube para a torcida e mostrar que realmente está querendo ser Democratico,Transparente,Profissional e que respeite o torcedor, antes de tudo um cidadão.
    DITADOR JAMAIS, não comporta mais no tempo de hj.
    Abraços
    Duilio

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  3. Caro Mauricio, parabéns por mais um belo texto.

    Mauricio, não é de hoje que Mocota confia na atual direção do Vitória.

    Os resultados dentro e fora das quatro são evidentes.

    Mocota torce para que a atual direção continue com os PÉS NO CHÃO por que para qualquer bom administrador o caminho do sucesso com as cifra$ é este.

    Empresa sem dinheiro em caixa não fica em pé.

    Futebol dentro das quatro linha é jogo. E como todo jogo: Se ganha, empata ou perde.

    Flamengo (2009/2010) e Cruzeiro (2010/2011) que o diga...

    Já que a atual direção aprendeu que não desfaz de quase todo um time base de uma temporada para outra (2010/2011), agora é correr pro abraço e ser feliz.

    Avante Leão!!!

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