Por Franciel Cruz
Há coisa de um mês, mais exatamente no dia 14 de fevereiro, escrevi um texto intitulado “Os males da abstinência futebolística”. Nas referidas prosopopeias, pregava a necessidade de “um freio na alegria desmedida” que tomava conta de setores da torcida do Esporte Clube Vitória. Na ocasião, muitos estavam eufóricos por causa dos ilusórios resultados no Varelão/2011.
Como nunca deixei que minha visão ficasse obnubilada por miragens (recebam, hereges), fiz o alerta à nação sobre a real (e péssima) situação da equipe. Porém, como recompensa, fui acusado de alarmista, pessimista, comunista, do caralho aquático.
Pois bem.
Poucos dias depois, veio a tragédia anunciada. E, ao cair diante do genérico Botafogo da Paraíba, o time começou a mostrar que não estava preparado para atravessar nenhuma fronteira.
Como sói ocorrer, depois da queda, veio o coice.
Assim, na sequência, aconteceu a bordoada diante do fraquíssimo representante de Dias D’ávila. No entanto, alguns continuavam a se enganar, colocando a culpa somente no homem (?) de preto. Mais uma vez, alertei que a culpa não era (só) do juiz ladrão.
Pois muito bem.
Enquanto uns e outros ficavam procurando culpados em outras freguesias, este renitente locutor prosseguia repetindo a seguinte homilia: “As coisas só vão mudar em campo quando existir uma transformação de postura da Diretoria”.
E, mesmo eles fazendo ouvidos de mercador, continuei minha pregação, até para que a zorra não inflamasse mais ainda. Afinal, é inadmissível a continuação de tanta falta de planejamento e de transparência, para dizer o mínimo. Esta novela do argentino, por exemplo, é de um embromeichon, chon, chon sem limites. Até quando vão ficar empurrando esta (mal fadada) história com a barriga?
Por falar em empurrar com a barriga, estamos exatamente assim já há algum tempo. E tal situação só vai se transformar quando a torcida tomar consciência da dramática situação, sair dos resmungos virtuais e levar toda a indignação às arquibancadas.
É fato que chegamos à liderança geral do Varelão/2011 faltando apenas uma rodada para o final da fase classificatória. Mas, é uma liderança melancólica. Ontem mesmo, diante do Juazeiro, a sensação foi de uma quinta-feira de cinzas sem ter nem aproveitado o Carnaval. Uma vitória com sabor de ressaca, com gosto de bota de sargento no canto da boca. Um futebol tão apagado quanto o placar do estádio e mais sem graça do que a iluminação de Salvador pós período momesco.
P.S Aliás, o nosso velho Carnaval parece que começa a se despir do elitismo, conforme vocês podem conferir neste relato aqui, ó. Maestro, nossos comerciais, por favor. DEMOCRACIA NO CARNAVAL
Pois bem.
Poucos dias depois, veio a tragédia anunciada. E, ao cair diante do genérico Botafogo da Paraíba, o time começou a mostrar que não estava preparado para atravessar nenhuma fronteira.
Como sói ocorrer, depois da queda, veio o coice.
Assim, na sequência, aconteceu a bordoada diante do fraquíssimo representante de Dias D’ávila. No entanto, alguns continuavam a se enganar, colocando a culpa somente no homem (?) de preto. Mais uma vez, alertei que a culpa não era (só) do juiz ladrão.
Pois muito bem.
Enquanto uns e outros ficavam procurando culpados em outras freguesias, este renitente locutor prosseguia repetindo a seguinte homilia: “As coisas só vão mudar em campo quando existir uma transformação de postura da Diretoria”.
E, mesmo eles fazendo ouvidos de mercador, continuei minha pregação, até para que a zorra não inflamasse mais ainda. Afinal, é inadmissível a continuação de tanta falta de planejamento e de transparência, para dizer o mínimo. Esta novela do argentino, por exemplo, é de um embromeichon, chon, chon sem limites. Até quando vão ficar empurrando esta (mal fadada) história com a barriga?
Por falar em empurrar com a barriga, estamos exatamente assim já há algum tempo. E tal situação só vai se transformar quando a torcida tomar consciência da dramática situação, sair dos resmungos virtuais e levar toda a indignação às arquibancadas.
É fato que chegamos à liderança geral do Varelão/2011 faltando apenas uma rodada para o final da fase classificatória. Mas, é uma liderança melancólica. Ontem mesmo, diante do Juazeiro, a sensação foi de uma quinta-feira de cinzas sem ter nem aproveitado o Carnaval. Uma vitória com sabor de ressaca, com gosto de bota de sargento no canto da boca. Um futebol tão apagado quanto o placar do estádio e mais sem graça do que a iluminação de Salvador pós período momesco.
P.S Aliás, o nosso velho Carnaval parece que começa a se despir do elitismo, conforme vocês podem conferir neste relato aqui, ó. Maestro, nossos comerciais, por favor. DEMOCRACIA NO CARNAVAL
Concordo plenamente, a diretoria do Vitória não sabe contratar(Ernani?), não sabe vender(Elkeson, Bida, que agora ficou difícil,ect)onde esta o dinheiro de David Luiz? O treinador e ultrapassado e esse time não sobe. Resta-nos o sonho de algum dia ser realmente grande.
ResponderExcluirEstamos no caminho...
ResponderExcluir