
Esta não foi a primeira nem a última vez que uma equipe deixou o gramado reclamado do trio de arbitragem no futebol. O problema é que neste estadual, as queixas têm sido constantes.
As reclamações contra os “homens de preto” acontecem desde a primeira rodada. Na estreia, o Bahia se queixou de Diego Pombo e, duas rodadas depois, de Rodrigo Martins Cintra. Nos dois casos, os árbitros teriam interferido no resultado.
No Bahia de Feira, Arnaldo Lira já havia desaprovado a atuação de Clodoaldo Mendes da Anunciação no confronto com o Fluminense de Feira. Na visão do treinador, além de permitir a violência, o árbitro não marcou um pênalti.
No Vitória, Antônio Lopes já tinha se queixando da conivência dos árbitros baianos e, especificamente, de Manoel Nunes Lopo Garrido no empate com o Atlético de Alagoinhas.
Ou seja, os erros são reflexos do baixo nível da arbitragem do Estadual. Ao procurar saber o motivo disto, conversei com o presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues.
Ele afirmou que para combater esta imagem a entidade tem tomado algumas medidas como a realização de pré-temporada, cursos, capacitação, testes e avaliações físicas surpresas. “Nenhuma entidade, proporcionalmente, investe mais”, garantiu.
Só que, o que me impressionou mesmo foi o argumento utilizado por ele para me justificar a polêmica causada pela arbitragem de Jailson Macedo Freitas: “Os erros estão acontecendo também em outros jogos, mas é que no Ba-Vi eles ganham uma dimensão maior”.
Por: Raphael Carneiro
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