20 de julho de 2010

Vitória sobre a empáfia. Por Franciel Cruz.

Vitória sobre a empáfia
Por Franciel Cruz

Ao contrário do que pensam os milhares de ouvintes desta intimorata emissora, o silêncio deste prolixo locutor nas últimas 48 horas não é decorrente daquele fenômeno futebolístico que assombrou a Bahia e uma banda de Sergipe no sábado à noite. Aliás, minto. É também, mas não só isso. Na verdade, o mutismo neste período ocorreu por conta de uma,digamos assim, desorganização no organismo. Seguinte foi este. O sacana do Michel Silva, fornecedor (lá ele) oficial de uísque e outras mumunhas nas dependências do Santuário, deixou de ir ao jogo “porque tinha marcado com antecedência para ir ver uma peça de teatro”.

PUTAQUEPARIU A XIBUGAGEM!!!

Então, como não consigo raciocinar sóbrio, tive que subir a ribanceira em direção às budegas do Alto da Alegria, lá no pacato Nordeste de Amaralina para tentar normalizar níveis de sangue na canjebrina que corre em minhas veias (ou seria vice-versa?). Não importa. O fato é que agora já posso começar a mais esperada, abalizada, vilipendiada e aliterada resenha do Vale das Pedrinhas e adjacências.

E em verdade vos digo. Inicialmente, pensei em ocupar este microfone fazendo concessão aos clichês e falando sobre a quebra do tabivisky (vá fazer rima lá na casa da zorra). Porém, lembrei-me que tudo sobre tão delicado tema já foi dito de forma definitiva por minha amiga Catarina Cristo. CONFIRAM AQUI,Ó

Portanto, creio que, mais do que refletir sobre o passado, a análise sobre a peleja do último sábado deve servir ao futuro.

“Como assim?”, questiona a moça do shortinho Gerasamba, que andava mais pessimista do que os escrotos radialistas baianos (perdão pela tripla redundância).

Seguinte.

Se formos analisar friamente, apenas no papel, é óbvio que o elenco do São Paulo é superior ao do Vitória. É fato também que os paulistas têm muito mais estrutura e outras filigranas. Porém, a garra, a raça, gana e (por que não?), disposição tática demonstradas contra os bambis provam que é possível enfrentar um adversário qualificado e brocar. A lição do jogo de sábado,que servirá para o duelo contra o Peixe é a seguinte: A empáfia dos metidos a superiores pode ser derrotada.

Repetindo: A empáfia dos metidos a superiores pode ser derrotada.

Então, é isso. Desafiar o improvável já funcionou contra o São Paulo e pode (e vai) funcionar novamente contra o Santos.

É por tudo isso que vou repetir a seguinte prosopopéia que já larguei aqui: “As meninas da vila devem dançar com a bunda encostada na parede porque a madeira vai gemer em 29 idiomas”.

5 comentários:

  1. E aí Lucas, quer dizer que vc fez parceria com o cabeludo e muito louco do Franciel, hein? Como sempre um bom texto desta figuraça. Um abraço para vocês dois.

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  2. Onde encontramos o Franciel no Barradão???

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  3. Seus textos são sempre muito ruins, uma leitura chata, palavras "pescadas" em dicionários e sempre um texto que não se sabe a narrativa.
    Começa com um texto extremamente coloquial e termina com xulas, entenda!!!

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