9 de julho de 2010

Júnior foi unanimemente absolvido em julgamento no STJD

JúniorArtilheiro do Vitória na temporada com 21 gols, o atacante Júnior foi julgado pelo STJD pela acusação de estar irregular com as documentações perante à CBF, o que lhe impediria de atuar nas competições promovidas pela mesma. O caso ganhou bastante repercussão quando o jogador teve que se apresentar na Polinter, nno final das contas o jogador está "OK" para jogar no Vitória. Confira a matéria publicada no site oficial do ECV:

Nesta quinta-feira, o atacante Junior foi julgado pelo Pleno do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) devido a uma denúncia, feita pelo auditor Alexandre Quadros, por supostamente não possuir documento que o habilitasse a atuar no exterior, no período em que defendeu clubes da Inglaterra e Dinamarca.

Alexandre Quadros acusava o atacante de não obter junto à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) o Certificado de Transferência Internacional, documento que o autorizava a atuar fora do país.

Como a transferência de Júnior do futebol dinamarquês – seu último clube na Europa foi o Copenhagen – para o Vitória teve o aval da própria CBF, o clube não foi responsabilizado por utilizar o jogador.

O atacante, artilheiro do rubro-negro na temporada com 21 gols, respondeu ao artigo 191 II (deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento: de deliberação, resolução, determinação, exigência, requisição ou qualquer ato normativo ou administrativo do CNE ou de entidade de administração do desporto a que estiver filiado ou vinculado) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). A pena é de multa que pode variar entre R$100 e R$100 mil.

Júnior, que esteve no STJD, no Rio de Janeiro, prestando depoimento, esclareceu o caso. “Fui emprestado para o clube da Inglaterra, (Derby County) em agosto ou setembro, até o fim da temporada, em maio seguinte. Mas rescindi o contrato com o Treze(PB) porque meu empresário teve uma briga com o clube e tirou os jogadores de lá. Saí da Inglaterra e peguei um vôo para Campina Grande. Chegando lá, acertei a rescisão e voltei para a Inglaterra, assinando outro contrato com o clube inglês”.

A advogada do clube, Patrícia Saleao, alegou que seria impossível para Júnior atuar em um clube europeu sem o CTI, e argumentou que o documento havia sido sim emitido em favor do atacante.

Absolvido por unanimidade, o atacante está livre para atuar pelo Vitória no restante da temporada 2010.

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