Atacante Hulk: "O nordestino tem muitas coisas boas, que precisam ser apresentadas"

A previsão do tempo para a tarde de quarta-feira, quando Brasil e México vão se enfrentar no Castelão, é de que a temperatura se aproxime dos 30 graus.

Nada que incomode Hulk. Paraibano, o atacante que defende o Zenit na gelada Rússia não se desacostumou ao calor nordestino. Ao contrário, voltar ao local é motivo de muita alegria.

Prestigiado por Luiz Felipe Scolari, que o mantém no time mesmo com a chiadeira de parte do público, Hulk fará sua segunda partida na região com a camisa da seleção brasileira. No ano passado, ainda sob o comando de Mano Menezes, ele foi titular e fez um gol na vitória por 8 a 0 sobre a China, em Recife.

- Tive a felicidade de jogar aqui (no Nordeste) e fazer um gol. Estou feliz por estar aqui. Muitos familiares vão vir, a família é grande - disse o jogador.

Hulk começou a atuar no Vitória, mas saiu do Brasil rapidamente. Nascido na Paraíba, revelado na Bahia, e agora disposto a brilhar no Ceará, ele pediu mais oportunidades para a região. Em sua opinião, as coisas boas do Nordeste estão escondidas. O atacante acha que a Copa das Confederações, com jogos em Fortaleza, Salvador e Recife, é uma boa oportunidade para abrir os olhos do mundo.

- O Nordeste precisa de mais visibilidade. O nordestino tem muitas coisas boas, que precisam ser apresentadas. Não são visíveis. Eles precisam de oportunidades.

Apesar do clima muito quente na cidade, Hulk nega que possa usá-lo para desgastar fisicamente os mexicanos, que enfrentaram a Itália um dia depois do Brasil estrear, e tiveram um dia a menos de preparação.

- Não entro em campo para cansar o adversário, e sim para ajudar a Seleção. Sou nordestino, estou há muito tempo na Europa, mas não vamos sentir dificuldades. (Leandro Canônico e Márcio Iannacca GloboEsporte / Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)