Domingo de festa, muitas comemorações com a reinauguração – ou inauguração, como queiram – da Arena Fonte Nova e todos os holofotes do futebol brasileiro ligados no Dique do Tororó. Foi assim no clássico entre Bahia e Vitória, que terminou em uma humilhante goleada do rubro-negro por 5 x 1, válido pelo Campeonato Baiano.
Tenho que admitir: o estádio ficou lindo demais. Há muito tempo não presenciava uma festa tão legal de se ver. Muitas cores, torcida em paz e um futebol – jogado apenas pelo Vitória – gostoso de se assistir. Passou um filme na minha cabeça de toda a história que vivi naquele local quando criança.
Tenho que admitir: o estádio ficou lindo demais. Há muito tempo não presenciava uma festa tão legal de se ver. Muitas cores, torcida em paz e um futebol – jogado apenas pelo Vitória – gostoso de se assistir. Passou um filme na minha cabeça de toda a história que vivi naquele local quando criança.
Mas, focando na bola rolando, acho que nem tenho muito o que escrever sobre os 90 minutos de confronto, cercado de muita expectativa por todos. A equipe comandada por Caio Júnior deu uma aula de como se deve aproveitar bem o péssimo momento de um adversário: massacrando sem dó nem piedade.
Logo no início do jogo, pude observar um Bahia bastante agressivo, explorando o rápido atacante Adriano e o lateral-esquerdo Magal, mas, diga-se de passagem, sem nenhum sucesso. O time, até então sob tutela de Jorginho, demonstrava uma desorganização absurda, incomum para um grupo que já atua junto há algum tempo.
E como o rubro-negro não tem nada com isso, resolveu fazer o básico: gols. Todas as chances criadas foram concretizadas. Já imaginava, desde o início do confronto, que a velocidade do ataque do Leão poderia fazer a diferença. E fez. A defesa tricolor é lenta ao extremo e comprovou toda sua fragilidade neste encontro.
Apesar de toda a equipe ter atuado muito bem, vi alguns destaques individuais no Vitória. O primeiro deles foi Renato Cajá. Sabe por quê? Ele conta com uma consciência tática que poucos atletas têm. Quando tem que cadenciar, ele cadencia. Quando tem que acelerar, ele acelera. E acima de tudo: é decisivo.
Outro grande nome foi Escudero. Correu o campo inteiro, ajudou na marcação, apareceu para fazer gol, deu passe e chamou a responsabilidade nos momentos mais agitados da partida. Assim como ele, Maxi merece uma menção honrosa, pois fez um golaço e infernizou os defensores tricolores. Os gringos, de fato, mostraram que podem ajudar muito o rubro-negro nesta temporada.
É bom lembrar também de um cara que sempre recebe críticas do torcedor: Michel. Tem jogado demais em todas as rodadas desses Baianão e merece uma confiança maior por parte dos rubro-negros. Não estou colocando isso por causa do gol que fez, mas pela disposição e entrega que tem quando veste a camisa do Leão.
Além disso, seu crescimento é visível desde a chegada de Luís Alberto. Os dois se encaixaram perfeitamente no esquema de Caio Júnior. E por falar em Luís, não tinha colocado para vocês que seria a maior contratação de 2013? Ele, que está na melhor fase da sua carreira, tem provado isso a cada semana.
Lógico que nem tudo são flores e preciso deixar isso claro para a torcida do Leão. A defesa rubro-negra, com Gabriel Paulista, não pode disputar uma Série A desta forma. E Mansur, mesmo sendo um jogador com um futuro promissor, precisa de uma sombra para evoluir.
Não sou fã de Caio, mas quero acreditar que ele tem tentado, com as boas opções ofensivas que tem, achar uma formação ideal para este elenco. Ainda faltam peças, sem nenhuma dúvida, mas o trabalho caminha para o sucesso. Assim espero.
Por: Maurício Naiberg
Logo no início do jogo, pude observar um Bahia bastante agressivo, explorando o rápido atacante Adriano e o lateral-esquerdo Magal, mas, diga-se de passagem, sem nenhum sucesso. O time, até então sob tutela de Jorginho, demonstrava uma desorganização absurda, incomum para um grupo que já atua junto há algum tempo.
E como o rubro-negro não tem nada com isso, resolveu fazer o básico: gols. Todas as chances criadas foram concretizadas. Já imaginava, desde o início do confronto, que a velocidade do ataque do Leão poderia fazer a diferença. E fez. A defesa tricolor é lenta ao extremo e comprovou toda sua fragilidade neste encontro.
Apesar de toda a equipe ter atuado muito bem, vi alguns destaques individuais no Vitória. O primeiro deles foi Renato Cajá. Sabe por quê? Ele conta com uma consciência tática que poucos atletas têm. Quando tem que cadenciar, ele cadencia. Quando tem que acelerar, ele acelera. E acima de tudo: é decisivo.
Outro grande nome foi Escudero. Correu o campo inteiro, ajudou na marcação, apareceu para fazer gol, deu passe e chamou a responsabilidade nos momentos mais agitados da partida. Assim como ele, Maxi merece uma menção honrosa, pois fez um golaço e infernizou os defensores tricolores. Os gringos, de fato, mostraram que podem ajudar muito o rubro-negro nesta temporada.
É bom lembrar também de um cara que sempre recebe críticas do torcedor: Michel. Tem jogado demais em todas as rodadas desses Baianão e merece uma confiança maior por parte dos rubro-negros. Não estou colocando isso por causa do gol que fez, mas pela disposição e entrega que tem quando veste a camisa do Leão.
Além disso, seu crescimento é visível desde a chegada de Luís Alberto. Os dois se encaixaram perfeitamente no esquema de Caio Júnior. E por falar em Luís, não tinha colocado para vocês que seria a maior contratação de 2013? Ele, que está na melhor fase da sua carreira, tem provado isso a cada semana.
Lógico que nem tudo são flores e preciso deixar isso claro para a torcida do Leão. A defesa rubro-negra, com Gabriel Paulista, não pode disputar uma Série A desta forma. E Mansur, mesmo sendo um jogador com um futuro promissor, precisa de uma sombra para evoluir.
Não sou fã de Caio, mas quero acreditar que ele tem tentado, com as boas opções ofensivas que tem, achar uma formação ideal para este elenco. Ainda faltam peças, sem nenhuma dúvida, mas o trabalho caminha para o sucesso. Assim espero.
Por: Maurício Naiberg
Zé Luiz disse, Não me iludo com esse time aturar DINEI, MARQUINHOS, MAGAL, NINO PARAIBA só no vitoria, e pensar que o 3º maior artilheiro do Brasil nem no banco fica neste time para aturar Dinei. Somos candidatos a perder o Baiano, Copa do Brasil e rebaixamento.
ResponderExcluiraturar Dinei é muita coragem com Lucio Maranhão nem no banco ficando, NINO, MAGAL, MARQUINHOS, voltaremos de onde saimos.
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