Definitivamente, torcer para o Vitória está voltando a ser uma tarefa para semideuses. Só com poderes divinos, pode-se aturar um time sem brio, comandado por um técnico à la professor pardal, apoiado por uma diretoria incompetente.
Realmente, assistir aos jogos desse rubro-negro é uma tarefa hercúlea. E sonolenta.
Realmente, assistir aos jogos desse rubro-negro é uma tarefa hercúlea. E sonolenta.
Apesar das tentativas familiares de me impedir, continuo a ir ao Barradão, mas passo mais tempo tomando sorvete (de ‘frocos’) do que, propriamente, assistindo aos jogos, o que é um sinal de que ‘tô nem aí para o que se passa no gramado’. (Os que me conhecem, sabem que, se estou ‘ligada’ no jogo, não consigo nem beber água… )
É que, pelo bem da minha pressão arterial, tento ver os jogos do Vitória, como se fossem de um outro time: sem sentir nenhuma emoção. Mineiro quer levar a bola para casa? Deixa… o menino tem fome de bola. Arthur Maia pensa que é Messi? Na boa… o cara tem futuro. Neto perdeu dez gols e fez três? Epa, será que dormi na arquibancada? Me belisca, aí, gente! Lúcio Flávio recuou mais uma bola? Tudo bem… o time tem que controlar o adversário – que, sempre, é muuuuito perigoso. Aliás, nos jogos do baiano – e, pelo visto, na CB, também - só o leão é manso.
Tenho que admitir que, no último jogo, deixei o sorvete – e a sonolência – de lado e levantei para aplaudir o gol de Gabriel – lindo, lindo, lindo!
Infelizmente, ou não, a emoção é mais forte que minha autopreservação e é impossível ficar impassível vendo o clube retroceder aos tempos do obscurantismo. Como bem lembraram os irmãos Caribé, a realidade é muito, muito desanimadora e a maneira como nós, torcedores, vamos enfrentá-la pode ser determinante para o sucesso ou fracasso do time, este ano. Estou sendo presunçosa? Talvez. Ingênua? Com certeza.
Só sei que, depois do jogo de hoje, tomei uma decisão: não irei mais ao Barradão ver ‘um time qualquer’ jogar. Irei ao Barradão ver o VITÓRIA jogar. Vou torcer e apoiar, mas, acima de tudo, vou cobrar – cobrar mais vontade; mais profissionalismo; menos laboratório; menos desculpa esfarrapada. E, principalmente, gritar a plenos pulmões: DESOCUPA, ALEXI!
Bom, essa será a minha conduta individual.
Quanto aos demais… lembro de uma frase que li não sei onde: você não é mais um, você é um a mais.
P.S. Apesar de estar acompanhando, atentamente, as discussões, me abstive de me manifestar por receio de deixar que minha raiva por tudo que tem acontecido, tomasse conta do meu julgamento e terminasse propondo mais umas ações terroristas. (Brincadeira, hein, gente!) Mas, acho que nos fará bem discutirmos a posição do MSMV em relação às decisões tomadas pela diretoria.
Por: Teresa Ribeiro
É que, pelo bem da minha pressão arterial, tento ver os jogos do Vitória, como se fossem de um outro time: sem sentir nenhuma emoção. Mineiro quer levar a bola para casa? Deixa… o menino tem fome de bola. Arthur Maia pensa que é Messi? Na boa… o cara tem futuro. Neto perdeu dez gols e fez três? Epa, será que dormi na arquibancada? Me belisca, aí, gente! Lúcio Flávio recuou mais uma bola? Tudo bem… o time tem que controlar o adversário – que, sempre, é muuuuito perigoso. Aliás, nos jogos do baiano – e, pelo visto, na CB, também - só o leão é manso.
Tenho que admitir que, no último jogo, deixei o sorvete – e a sonolência – de lado e levantei para aplaudir o gol de Gabriel – lindo, lindo, lindo!
Infelizmente, ou não, a emoção é mais forte que minha autopreservação e é impossível ficar impassível vendo o clube retroceder aos tempos do obscurantismo. Como bem lembraram os irmãos Caribé, a realidade é muito, muito desanimadora e a maneira como nós, torcedores, vamos enfrentá-la pode ser determinante para o sucesso ou fracasso do time, este ano. Estou sendo presunçosa? Talvez. Ingênua? Com certeza.
Só sei que, depois do jogo de hoje, tomei uma decisão: não irei mais ao Barradão ver ‘um time qualquer’ jogar. Irei ao Barradão ver o VITÓRIA jogar. Vou torcer e apoiar, mas, acima de tudo, vou cobrar – cobrar mais vontade; mais profissionalismo; menos laboratório; menos desculpa esfarrapada. E, principalmente, gritar a plenos pulmões: DESOCUPA, ALEXI!
Bom, essa será a minha conduta individual.
Quanto aos demais… lembro de uma frase que li não sei onde: você não é mais um, você é um a mais.
P.S. Apesar de estar acompanhando, atentamente, as discussões, me abstive de me manifestar por receio de deixar que minha raiva por tudo que tem acontecido, tomasse conta do meu julgamento e terminasse propondo mais umas ações terroristas. (Brincadeira, hein, gente!) Mas, acho que nos fará bem discutirmos a posição do MSMV em relação às decisões tomadas pela diretoria.
Por: Teresa Ribeiro
Lindo Texto e Ridiculo Time !
ResponderExcluirTodos nós por um VITÓRIA menos covarde ( Pra que isso aconteça é preciso que Alex Portela ou páre de ser covarde ou desocupe. )
É por pessoas como ersa que escreveu este artigo é que profissionais respeitáveis pedem a força de trabalho pois quando tudo sai bem é abraços e beijos mais quando vai são ridicularizados.
ResponderExcluirFutebol pro se torna algo notório e de bom grado começa é por baixo e vai evoluindo e não é ajeita um esquema bota uns garotos pra jogo e achar que tudo vai sair bonito e tranquilo.
Tá faltando no Barradão mais vozes gritando para este time: "Vaiii seu merrda".
ResponderExcluirSaudades do grande Keuzão.
um beijo no coração amiga.
É Sra. Teresa, a senhora tem toda razão, mas gostaria que a Diretoria do ECV lesse o que a senhora escreveu porque reflete a realidade do torcedor do ECV, que hoje vive um mundo incertezas com relação ao Clube que nós torcemos.Hoje não temos confiança que ganharemos o próximo jogo, que a equipe jogará bem, que seremos vencedores.Vivemos hoje um clima de falta de compromisso, de falta de profissionalismo, falta o brio, a determinação necessária para sairmos vencedores dos confrontos; Sra. Teresa acho que senhora como eu fazemos parte de uma geração de romantismo no futebol, por isso é que sofremos com a desorganização, a falta de emoção e de amor ao Esporte Clube Vitória, talvez tudo isso não esteja mais valendo.
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